Muito mais que historias...

... experiencias, o cotidiano, a rotina, a vida. o nosso blog vai falar de tudo que acontece, da nossa opinião, das nossas vontades. Boa leitura!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ainda lembro

Nossas vidas longes e sem nenhum contato é algo que me incomoda, ainda. Nem nas horas de raiva me imaginava sem falar com você. Sem pelo menos saber da sua vida... como tá a sua vida?
Não sobrou nada, nem uma carta, foto, mensagem, e-mail, recado, e mesmo assim ainda lembro.
Lembro de detalhes importantes, pelo menos pra mim, como os chocolates e risadas. Lembro das nossas tardes... você ainda tem tardes assim?
Lembro da nossa música e de como você me dizia que ninguém iria me amar da mesma forma, com a mesma vontade, querendo tão bem, lembra? Quando foi mesmo que eu me esqueci de tudo?
Me incomoda pensar em você, me incomoda as boas lembranças e esse calorzinho no meu peito quando lembro de você. Nem todos conseguem deixar tantas coisas boas, muito menos fazer falta.
Nem eu?
Me grita um pouco, recorda um pouco, me pergunte como está a minha vida... Me diz que nem tudo foi em vão e eu posso saber mais de você. Não esquece, nem liga o 'foda-se' de novo. Aconteceram tantas coisas que eu iria precisar de muitas pizzarias e vinhos pra te contar tudo.
Meu cabelo está maior, e eu continuo com aquela mania de mexer nele sem parar. Eu ainda minto da mesma maneira, começo a rir do mesmo jeito, e continuo com aquele olhar que você classificava como 'perdido'. São as mesmas manias, mas eu já não sou a mesma. Queria que você conhecesse o agora, ou não, nem eu sei mais.
Acho que tudo ficou guardado naquele tempo, ou melhor, no nosso tempo.
Meu e seu, nada mais.
Vai ver já nem tem espaço pra nós dois nessas vidas que acabaram aparecendo, e, mesmo assim, ainda lembro.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta os olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida nem nunca terá
O que não tem remédio nem nunca terá
O que não tem receita...

O que será que será,
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso nem nunca terá
O que não tem cansaço nem nunca terá,
O que não tem limite...

O que será que me dá,
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem governo nem nunca terá,
O que não tem juízo...



eu tinha que postar essa música um dia...

domingo, 1 de agosto de 2010

Precisa ser assim?

Senta aqui. Fala pra mim. O que aconteceu? Alguma coisa deu errado? Não deixa eu acreditar que tudo tá sendo como antes. Não deixa eu achar que aquelas pessoas tiveram razão. Diz pra mim que você só não sabe lidar com a saudade, que o único problema foi esse. Pronto, eu já voltei, tô aqui. A saudade acabou.
Não me faz pensar que você é o mesmo menino de 15 anos. Me faça acreditar que você já é um homem, como eu acreditei durante esse tempo. Não me deixa aqui pensando que isso vai ter um final que nós dois vamos acabar sofrendo depois. Aquele texto que diz "já encontrei o amor da minha vida, agora alguém me arranja um namorado?" não precisa ser verdade. A gente pode ser as duas coisas. Que mania você tem de complicar tudo, de querer sofrer, de passar por altos e baixos.
Se esse é um pseudo momento pra lavação de roupa suja, eu vou dizer que eu odeio essa mania sua há 6 anos. Desde o dia que eu te conheci. Essa inconstância. Esse quero, não quero e daqui 5 minutos posso querer de novo. Seres humanos são inconstantes, mas você deve ser de outro planeta. Você é no minimo umas 2 vezes mais inconstante que o resto dos terráqueos.
E o que eu preciso é de segurança, de um 'eu te amo', de atitudes... Atitudes bem diferentes das que o nosso amor, descrente e lutando por vida, vem assistindo nos últimos dias.