Muito mais que historias...

... experiencias, o cotidiano, a rotina, a vida. o nosso blog vai falar de tudo que acontece, da nossa opinião, das nossas vontades. Boa leitura!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Volto Logo.

Essa não é a primeira vez que eu escrevo um texto pra você, mas é com certeza o mais difícil. Eu queria poder sair correndo pra te falar tudo isso, mas agora não dá. Você tá um pouco ausente e nem sequer deu tempo de dizer um 'até mais'. Como você mesmo me disse: "Essas coisas são estranhas demais".
Mas estranho mesmo é você não estar por perto. Sem você pra ouvir as minhas "histórinhas" ou pra contar as suas, pra fazer algumas graças quando eu estou de mau humor. Esquisito mesmo é não escutar a sua voz e o seu violão tocando. É não rir de você, não retribuir o sorrisão que você me dava...
É impressionante como a convivência faz este tipo de coisa: faz com que eu me lembre de você quando vejo as coisas que você gosta ou nos minímos gestos e atitudes das outras pessoas. Sem contar as tantas vezes que eu menciono você em quase todas as histórias que eu conto pros outros.
Tudo tão estranho. Eu não percebi como estava habituada com a sua constante presença na minha vida durante os últimos seis anos. Só percebi o tamanho da ausência e da saudade nesse último mês.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ilhas de distância

Tudo bem, ela só disse que ia procurar um lugar melhor pra brincar. É que aqui as pessoas tem esse hábito de perguntar e exigir respostas prontas. Eu não quero nem ouvir a sua dúvida sobre mim, nao faz diferença. Só quero um lugar melhor pra brincar. Só.

É pura distração essa procura constante do que não se pode ver. Eu escrevo pra, quem sabe, você nunca ler. Contra o tempo. Contratempos de distância.

Pra quê?
Inventar histórias e acreditar na mínima verdade que existe nelas. Sempre há verdade, não importa o que seja.
Agora mergulha fundo no nada. Se afoga em tudotudotudo, engole tanto nada que já não se sabe mais o que é você ou o que é nada, é tudo uma coisa só.

Não há nada comigo.

É que ele está com muita coisa na cabeça e é tão difícil ser amável quando se tem tanto na cabeça e quase nada no coração. Ele quer se deixar ir, respirar o impossível, explosões simultâneas na íris.

E ela só quer um lugar melhor para brincar.


"Não, você não sabe, você não sabe como tentei me interessar pelo desinteressantíssimo"

domingo, 13 de junho de 2010

Desencontro

Nós somos desencontros e encontros inesperados, somos a vontade de sumir e de aparecer de repente.
E pensar que eu nunca te disse o quanto você foi importante, nunca te disse que as coisas que eu fiz foi por medo de não ter você de verdade, foi por insegurança, foi por causa dele. Sempre ele. Meu coração tava até cansado de pesar tanto por causa dele... Mas você mudou muito as coisas pra mim. Mudou tanto, mudou sem ver.
Só agora eu vejo o quanto eu quis, o quanto eu tava bem, o quanto a gente tava feliz.
Eu lembro da primeira vez que a gente se encontrou, voce tava de chinelo, e todo mundo te irritando porque voce tava 'desarrumado' assim, mas eu achei lindo, sua simplicidade sempre foi algo que me encantou. Acho que agora o que eu mais queria era poder te ver chegando na minha casa do nada, queria poder saber que você ta bem, ta perto, queria receber alguma mensagem do nada. Eu queria sentir tudo, tudo de novo...
O seu abraço, o seu jeito carinhoso, a sua falta de paciência, a sua falta de vontade em parar de usar aquela linha transparente no cabelo que me incomodova. O seu jeito 'freddie' de falar, ou a sua mania de pegar no meu cabelo... Eu sinto falta disso. Sinto falta de muita coisa, sinto falta dos churrascos, passeios noturnos, cinemas, risadas, mensagens, abraços, beijos, as cocas e cervejas divididas.
Sinto falta de você.
Só não sinto falta do nosso 'pé a trás', acho que só faltou um pouquinho pra gente pular de uma vez.
O engraçado é que o pouco que faltou, foi o suficiente pra nos perdermos no meio do caminho.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nosso.

Eu queria que as pessoas entendessem que meu coração dispara quando eu vou te ver, que eu sinto um arrepio quando ouço a sua voz e abro um sorriso quando você pega no meu cabelo. Queria que todo mundo entendesse que quando você me abraça eu não tenho vontade de ir pra nenhum outro lugar e que quando a gente se vê eu queria não precisar ter que ir embora, queria não ter que fazer mais nada. E o resto da humanidade não entende como é engraçado ouvir você contando suas histórias, ninguém sabe como eu tenho vontade de rir quando você fala as coisas bonitinhas, mas ao mesmo tempo quero te congelar ali, pra continuar falando tudo aquilo só pra mim.
Mais ninguém no mundo sabe porque mesmo depois de tanto tempo eu ainda fico nervosa e meio boba com e por você. Não sabem mais ainda porque mesmo com tantos anos eu ainda continuo te amando e querendo passar a vida do teu lado.
É, pensando bem, eu não quero mesmo que nenhum deles entenda, pra quê fazer um espetáculo do nosso infinito particular?