sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Das coisas sem nome
Depois do dia em que você foi fraca você estava, depois de umas tantas porradas, abarrotada de desilusão, desacreditada. Mas espere um pouco mais, todos nós pertencemos a um lugar, talvez também pertençamos a alguém. Todos nós temos para onde voltar. Agora volta. Sinta falta dos meios sorrisos, da fascinação pelos sons, sinta falta da poesia do dia-a-dia, da crença no bem. (Qualquer canto é maior do que a vida de qualquer pessoa) Sinta. Falta. Falta... Depois do dia em que você foi fraca deixei de acreditar num monte de coisas. Não que o seu choro me comovesse - há tempos já não creio na sua delicadeza forçada - mas é que, você sabe, ser humano é se esforçar diariamente para o imprevisível.
- Não quero voltar.
"Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim."
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
É...
Tô dividida. É isso. Dividida entre a carne e o sentimento. Amizade e família. Foi tenso. Ser massa sempre é difícil. Me entrego fácil demais, em qualquer situação. As minhas reações chegam a ser bobas. Com certeza foi uma das situações que mais me incomodaram na vida! Ciúmes, mas é claro, sou eu! Um quê de drama também não faz tão mal. Eu tava lá, no lugar de sempre, no lugar que mais marcou essa historinha, até a mesma roupa... mas dessa vez os personagens eram outros! Olha só... os personagens eram diferentes. Até doeu. Quando eu penso que tô me acostumando com isso, você aparece e faz tudo ficar tão complicado. E do outro lado, aquele lado que só eu sei, ta tudo tão bem, é tão bem resolvido. Proximidade, ô negócio difícil. Sai do papel de protagonista, e tava lá, tendo que representar com a coadjuvante que sempre se fez presente nessa peça. Meu auto-controle anda me sacaneando. Ai, eu fico sempre questionando a mesma coisa, será que de fato era só uma peça?! Pra mim era tão real! Pra você sempre foi só uma questão de administração, e bem executada, parabéns. O encanto quebrou, mas o bem-querer existe, e isso é o suficiente pra me matar! Sim, as coisas comigo são bem desse jeito, exageradas, intensas, nos extremos. Morrendo de rir e morrendo de chorar, mas chorar muito até desidratar. E foi exatamente assim. E agora? Eu já não sei mais o que falar, o que pensar, nem como agir... A coisa tá tão feia que eu não sei nem o que eu tô sentindo... tão crítica, que eu não sei nem como terminar esse texto.