Eu até acreditava nas nossas semelhanças, acreditava que todo o amor do mundo cabia entre a gente, e a nossa maneira de ver o mundo.
Até que eu percebi que não era semelhança, e sim a sua única e exclusiva maneira de ver o mundo. Esse mundo que gira e transformam países, pessoas, e principalmente, nos faz acreditar no tempo.
Ele chegou, você viu?
Está pertinho de nós, pedindo pra você aceitar. Aceitar que as pessoas mudam, que as pessoas crescem, e que algum dia você tem que parar de acreditar em papai noel e fadas. E por mais que você gostasse das bruxinhas dos desenhos, existem algumas verdadeiras na vida real, que não são super boazinhas assim. Descobre sapos ao invés de príncipes, e muitos moinhos pra enfrentar.
O tempo chegou, ta vendo? Parei de acreditar nessas coisas e comecei a acreditar em coisas reais, e na vontade de viver a vida.
Com liberdade.
Você se esqueceu daquela frase, que eu escutava com um tom infantil: Nós somos do mundo.
Me deixa ser também? Existe algo de bom em cada atitude que eu quero ter, prometo. Mas me deixa ver com os meus olhos? Aqueles azuis que você costumava vigiar, cuidar, e que beijava quando estava cheio de lágrimas.
Me deixa perceber as nossas verdadeiras semelhanças, sem pensar na cor da pele ou no cabelo.
Promete me deixar sozinha um pouco?
Prometo não me machucar demais, e se isso acontecer, seu colo aconchegante vai ser meu novamente, juro. Eu sei que eu tenho pra quem voltar, só que agora quero descobrir até onde eu posso ir. Escuta aquela voizinha lá no fundo que te diz que está errado, e me deixa ir.
Por favor... me deixa ir.
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