Muito mais que historias...

... experiencias, o cotidiano, a rotina, a vida. o nosso blog vai falar de tudo que acontece, da nossa opinião, das nossas vontades. Boa leitura!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Amigos?

Eu ainda espero o dia do texto que vai dizer o quanto sou indiferente a você, que vai dizer que só as boas lembranças existem. Mas ainda não chegou o momento. Confesso que me desapontei comigo mesma pelo fato de você ainda conseguir me irritar e me desconsertar com tão pouco. Por que todo mundo me disse que foi coisa pouca. E foi mesmo, até eu concordo. O problema é o que esse pouco representa. É como se você anunciasse que nada nunca aconteceu, que estamos bem e somos amigos. Coisa que nunca vamos ser: amigos! Não porque é impossível uma amizade desse tipo, é porque entre a gente é diferente. As coisas não terminaram bem, em nenhuma das vezes, e não vai ser agora que vão melhorar. As mágoas, as incompreensões e os ressentimentos ainda existem. E acho que sempre vão existir. É fato: não nascemos pra ser amigos, nem conhecidos, nem o grande amor da vida. Acredite, nós já fomos tudo que precisávamos ser um para o outro.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Eu queria mudar o mundo, mudar tudo de lugar, mas o que eu consegui mudar mesmo, foi a mim. Só a mim.
Me desdobrei em muitas partes para chegar em uma classificação próxima de 'mulher da sua vida'. E encaixando as partes pra fazer de você meu homem ideal. Mas ai estava o problema, não encaixava, e quanto menos encaixe mais eu te queria, loucamente, desesperadamente, porque com essa sua mania, incomum, de ser diferente de tudo que eu queria, eu me perdi. Me perdi de mim, entende? Fui só sua em tempo integral. De coração, braços, pernas, tudo aberto, só esperando pela hora de você entrar.
Eu não quis ir embora, eu não coloquei defeitos em clichês, parei com a minha mania de 'guardar pra mim', inclusive os sentimentos, principalmente os sentimentos. Fui sua. Só sua.
E eu gritei: mete, fica mais, não vai embora.
E eu chorei: me espera, quero ir.
E porra, você gritou tão baixo que eu não consegui escutar.
Agora eu fico aqui, torcendo e marcando para que as minhas sextas sejam cheias de farra, daquelas com música ruins e pessoas parecidas. Todas muito diferentes de você.
Mas isso é fácil. Querer, planejar e fazer dos meus dias e noites vazios de você, repito, é fácil.
Difícil é aceitar que apesar dos meus desejos, eu continuo juntando as partes que sobrou.
Só.
Sozinha.