Porque aí, a viagem acabou e eu continuo agarrando migalhas do que achávamos não ter fim.
Fomos anos de sorrisos escancarados e estações de calor e frio intensos, isolados.
eu pensei que foi assim.
Obrigada pelos porres tomados em minha homenagem.
Somos desilusão, somos inconformados com a sorte.
Intensidade não é pra durar mesmo, não é?
Quando a gente tenta/de toda maneira,dele se guardar/Sentimento ilhado/morto e amordaçado/volta a incomodar.
domingo, 27 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Meu conto de fadas
Estou com sono, mas estou aqui lutando contra ele. Não tenho a mínima idéia do motivo de estar fazendo isso, mas acho que estou descobrindo um novo comportamento de fuga, a fuga dos sonhos, ou simples fuga do pensamento pré-sonho.
Quero ficar bem cansada, pra dormir e não sonhar, não pensar, não lembrar. Só quero acordar sem ter o desespero de saber que foi só mais um sonho, e eu continuo aqui nessa vidinha medíocre, pensando que poderia estar vivendo um verdadeiro conto de fadas.
Sempre achei que a culpa tinha sido toda sua, que você foi fraco, que você não agüentou a pressão, que você, mesmo gostando de mim (pois você gosta sim), preferiu a facilidade à verdadeira felicidade. Mas estou começando a pensar na sua versão, aquela que você nunca fala, aquela que você sempre joga sutilmente na minha cara.
Será que a escolha foi minha? Fui eu quem escolheu a vida medíocre? Sim, era a decisão certa, como podia não ser? Será que realmente era minha família ou você? Como largaria tudo que construi durante minha curta vida e ir, contrariando tudo e todos, mas fazendo a minha vontade. Era largar o certo pelo duvidoso, o seguro pelo risco, o conhecido pelo desconhecido, o amor pela paixão, a sensatez pela loucura.
Na verdade não sei se tive muita opção, o que eu mais queria era não ter tido opção. Nunca fiz nada muito fora do possível por você, você nunca fez nada muito fora do possível por mim. Estamos quites. Culpados. E verdadeiramente sufocados no orgulho, no orgulho do eu, no orgulho do medo, no orgulho da razão.
Lembra quando eu te pedi pra ser mais coração? Que pedido injusto, pedido egoísta, eu era um falso coração e sempre serei um falso coração. Você está quase me convencendo que minha razão é até maior que a sua, nossa cabeça funciona muito bem, torço para que elas, algum dia, possam ir de acordo com o nosso coração.
Mediocridade sim, muita mediocridade, é só isso que ando vivendo, é disso que eu tenho nojo, mas contra isso não faço e não farei nada. E sim, eu faria tudo de novo, do mesmo jeito, você também.
Texto de Amanda de Castro Sellani, minha amiga que a-r-r-a-s-o-u! x)
Quero ficar bem cansada, pra dormir e não sonhar, não pensar, não lembrar. Só quero acordar sem ter o desespero de saber que foi só mais um sonho, e eu continuo aqui nessa vidinha medíocre, pensando que poderia estar vivendo um verdadeiro conto de fadas.
Sempre achei que a culpa tinha sido toda sua, que você foi fraco, que você não agüentou a pressão, que você, mesmo gostando de mim (pois você gosta sim), preferiu a facilidade à verdadeira felicidade. Mas estou começando a pensar na sua versão, aquela que você nunca fala, aquela que você sempre joga sutilmente na minha cara.
Será que a escolha foi minha? Fui eu quem escolheu a vida medíocre? Sim, era a decisão certa, como podia não ser? Será que realmente era minha família ou você? Como largaria tudo que construi durante minha curta vida e ir, contrariando tudo e todos, mas fazendo a minha vontade. Era largar o certo pelo duvidoso, o seguro pelo risco, o conhecido pelo desconhecido, o amor pela paixão, a sensatez pela loucura.
Na verdade não sei se tive muita opção, o que eu mais queria era não ter tido opção. Nunca fiz nada muito fora do possível por você, você nunca fez nada muito fora do possível por mim. Estamos quites. Culpados. E verdadeiramente sufocados no orgulho, no orgulho do eu, no orgulho do medo, no orgulho da razão.
Lembra quando eu te pedi pra ser mais coração? Que pedido injusto, pedido egoísta, eu era um falso coração e sempre serei um falso coração. Você está quase me convencendo que minha razão é até maior que a sua, nossa cabeça funciona muito bem, torço para que elas, algum dia, possam ir de acordo com o nosso coração.
Mediocridade sim, muita mediocridade, é só isso que ando vivendo, é disso que eu tenho nojo, mas contra isso não faço e não farei nada. E sim, eu faria tudo de novo, do mesmo jeito, você também.
Texto de Amanda de Castro Sellani, minha amiga que a-r-r-a-s-o-u! x)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Pontuações
Eu não sei conversar. É, não sei se vocês já observaram, mas eu não sei. Eu sempre me embaralho nas palavras, falo tudo, menos o que eu queria dizer...
Eu amo vocês.
Assim, de verdade, sabe? Adoro poder saber que vou encontra-las todos os dias.
Gosto das vergonhas que a Laura me passa, gosto da cachorrinha doida da Myla e de jogar imagem e ação, e gosto da Lara cantando: "a Lara é liindaa..."
Eu vou sentir saudade. Pois é... Vou. Na verdade, já estou. Já sinto uma saudadinha aqui, das tardes na rádiA, das incontáveis viagens de ônibus e das também incontáveis caronas com a paulinha.
Eu amo vocês. Obrigada, meninas.
Myla, se você quiser, eu posso escrever textos dedicados a você nas férias. Vou me lembrar sempre.
Laura, morre de saudade de mim não tá? Eu volto. Vou me esforçar pra não morrer também.
Lara, você é linda. Em janeiro a gente programa o aniversário duplo! e quando o telefone mudo da amizade estiver mudo, me manda um email.
Engraçado como algumas partes de vocês também já são minhas.
Beijo, meninas!
Eu amo vocês.
Assim, de verdade, sabe? Adoro poder saber que vou encontra-las todos os dias.
Gosto das vergonhas que a Laura me passa, gosto da cachorrinha doida da Myla e de jogar imagem e ação, e gosto da Lara cantando: "a Lara é liindaa..."
Eu vou sentir saudade. Pois é... Vou. Na verdade, já estou. Já sinto uma saudadinha aqui, das tardes na rádiA, das incontáveis viagens de ônibus e das também incontáveis caronas com a paulinha.
Eu amo vocês. Obrigada, meninas.
Myla, se você quiser, eu posso escrever textos dedicados a você nas férias. Vou me lembrar sempre.
Laura, morre de saudade de mim não tá? Eu volto. Vou me esforçar pra não morrer também.
Lara, você é linda. Em janeiro a gente programa o aniversário duplo! e quando o telefone mudo da amizade estiver mudo, me manda um email.
Engraçado como algumas partes de vocês também já são minhas.
Beijo, meninas!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Completamente apaixonada!
Não poderia começar a escrever sem dizer que o motivo desse texto é simplesmente ser completamente apaixonada por vocês. Mas não achei legal as surpresas que vocês fizeram comigo esse ano. Não bastava quase me matarem do coração quando resolveram casar, agora vocês me vem com essa de mudar de estado?
Sim, eu sei, a vida segue. As pessoas crescem, casam, formam (e aumentam) uma família, mas ainda me dá um nózinho na garganta a cada tchau. Ainda é estranho chegar em casa e não ver vocês, mas eu até que estava me acostumando com isso.
E agora vem a felicidade de ver vocês realizando aquele sonho, a alegria de vocês estarem vivendo o momento tão esperado. Eu acompanhei de perto cada um dos esforços que vocês fizeram pra chegar até aqui e nada mais justo vocês aproveitarem o que está por vir.
Mas, como eu já disse, eu sou completamente apaixonada por vocês. Eu não consigo imaginar como vai ser a minha vida longe de vocês. Depois de fingir naturalidade com essas mudanças, hoje eu não consegui segurar. Não consegui segurar quando uma de vocês me disse que estava carente e que queria chorar.
Eu que sempre disse que ia embora. Eu que sempre me achei independente, tive os sonhos de morar fora e de sair viajando pelo mundo. E sou eu que estou ficando aqui, orgulhosa das minhas irmãs queridas, das minhas "mãezinhas", mas com saudades.
E se vocês tem que ir, eu vou ficar aqui, torcendo por vocês, mas torcendo mais ainda pra vocês voltarem logo. Eu as amo de um tanto sem fim!
"Não, não vá embora, vou morrer de saudade"
Sim, eu sei, a vida segue. As pessoas crescem, casam, formam (e aumentam) uma família, mas ainda me dá um nózinho na garganta a cada tchau. Ainda é estranho chegar em casa e não ver vocês, mas eu até que estava me acostumando com isso.
E agora vem a felicidade de ver vocês realizando aquele sonho, a alegria de vocês estarem vivendo o momento tão esperado. Eu acompanhei de perto cada um dos esforços que vocês fizeram pra chegar até aqui e nada mais justo vocês aproveitarem o que está por vir.
Mas, como eu já disse, eu sou completamente apaixonada por vocês. Eu não consigo imaginar como vai ser a minha vida longe de vocês. Depois de fingir naturalidade com essas mudanças, hoje eu não consegui segurar. Não consegui segurar quando uma de vocês me disse que estava carente e que queria chorar.
Eu que sempre disse que ia embora. Eu que sempre me achei independente, tive os sonhos de morar fora e de sair viajando pelo mundo. E sou eu que estou ficando aqui, orgulhosa das minhas irmãs queridas, das minhas "mãezinhas", mas com saudades.
E se vocês tem que ir, eu vou ficar aqui, torcendo por vocês, mas torcendo mais ainda pra vocês voltarem logo. Eu as amo de um tanto sem fim!
"Não, não vá embora, vou morrer de saudade"
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Epifania
Descobri que eu amei. Ainda amo talvez. É tudo muito confuso em mim, gostar... amar... mas se o que eu sinto for isso, eu te amo. Eu estava na fila de um show, não esperava te ver, e quando eu escutei seu nome, fim. O coração disparou, as pernas tremeram, a voz se alterou, a ansiedade como sempre falou no meu lugar. Eu só queria que você me notasse. Passou do meu lado e nem se quer olhou pro meu rumo. A gente se achou no meio da multidão, e mais uma vez você fez questão de fingir que não me viu. Quando eu olhei pra trás e dei de cara com você... percebi que ainda é forte demais! Aquele oi seco, tímido e desajeitado não encaixou. Me pergunto se realmente não faz a menor diferença na sua vida? Se você não se desconcerta com essas situações? Se você não sente falta de nada ou nem lembra de mim. Sei que as proporções nessa história são muito desiguais. Mas ainda passo muito tempo pensando no poderia ter sido, no que poderia estar sendo. É difícil continuar tendo esperança com algo que já chegou ao final. E você? Segue vivendo, como se nada tivesse acontecido. Despertando uma paixão em cada esquina. Uma vez ouvi, que o amor é o triunfo da imaginação sobre a inteligência. Achei muito bonito, e de fato eu não entendo nada e imagino tudo, mas não ter e ficar só imaginando é pouco e dói. Hoje em mais um dos meus momentos de mulherzinha que assiste vídeos românticos pensei que pode ser diferente. Só depende da gente. Se eu torço pra você voltar? Sim, mas principalmente pra dar certo.
domingo, 29 de novembro de 2009
Como vai você?
Se cumprimentaram timidamente.
- Há quanto tempo não nos encontrávamos - ele disse, em meio à toda frieza que os envolve agora
- Muito tempo, desde que você se foi
- Você tá diferente. Acabou mudando com a nova rotina. Mudou as roupas, o cabelo, o sorriso e até o jeito de andar...
- É, o tempo passa e a gente muda...
- Como foi esse tempo sem a minha presença na sua vida?
Então teve vontade de dizer que foi difícil, que lembrou dele toda vez que quis desabafar e quando viveu algo legal.
Mas se calou.
- Tanta coisa aconteceu... Tantas mudanças...
- Espero você me contar todas...
- E a sua vida?
Ele engoliu seco.
- Você não estava lá no dia mais feliz da minha vida como prometeu que estaria. Não comemorou, não fez tudo que disse que faria.
Ela sentiu um aperto no peito, como foi perder aquele dia?
- ELA estava, não estava? - respondeu.
- Mas eu senti a SUA falta. Senti todos os dias. Senti falta da sua risada, das suas histórias, das suas mensagens, da sua presença, da sua fixação pelo meu cabelo, do seu perfume, do seu abraço e até dos seus emburros.
Ela não tinha palavras. Seus olhos se enxeram.
Ele continuou.
- Se você não tivesse ido embora de vez, ela jamais teria ocupado o seu lugar.
Ele sabia como magoá-la. Ela se sentia culpada por ter pedido pra ele sumir de vez, por ter sumido de vez, por ter pedido pra ele nunca mais conversar com ela.
- Eu só queria não sofrer mais.
- E conseguiu?
- Eu senti saudade em todos os momentos.
- Então temos muito o que conversar. E muita felicidade pra colocar em dia.
Então ela abriu os olhos, levantou e foi tomar café da manhã.
- Há quanto tempo não nos encontrávamos - ele disse, em meio à toda frieza que os envolve agora
- Muito tempo, desde que você se foi
- Você tá diferente. Acabou mudando com a nova rotina. Mudou as roupas, o cabelo, o sorriso e até o jeito de andar...
- É, o tempo passa e a gente muda...
- Como foi esse tempo sem a minha presença na sua vida?
Então teve vontade de dizer que foi difícil, que lembrou dele toda vez que quis desabafar e quando viveu algo legal.
Mas se calou.
- Tanta coisa aconteceu... Tantas mudanças...
- Espero você me contar todas...
- E a sua vida?
Ele engoliu seco.
- Você não estava lá no dia mais feliz da minha vida como prometeu que estaria. Não comemorou, não fez tudo que disse que faria.
Ela sentiu um aperto no peito, como foi perder aquele dia?
- ELA estava, não estava? - respondeu.
- Mas eu senti a SUA falta. Senti todos os dias. Senti falta da sua risada, das suas histórias, das suas mensagens, da sua presença, da sua fixação pelo meu cabelo, do seu perfume, do seu abraço e até dos seus emburros.
Ela não tinha palavras. Seus olhos se enxeram.
Ele continuou.
- Se você não tivesse ido embora de vez, ela jamais teria ocupado o seu lugar.
Ele sabia como magoá-la. Ela se sentia culpada por ter pedido pra ele sumir de vez, por ter sumido de vez, por ter pedido pra ele nunca mais conversar com ela.
- Eu só queria não sofrer mais.
- E conseguiu?
- Eu senti saudade em todos os momentos.
- Então temos muito o que conversar. E muita felicidade pra colocar em dia.
Então ela abriu os olhos, levantou e foi tomar café da manhã.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Dedicatória
Aí, ela se viu indo embora, mesmo sabendo que se tratava de uma espécie de alucinação, sonho ou confusão. O mundo é mesmo radical. Foi embora imaginando o almoço que não foi, a hora que não aconteceu, os sons por baixo do silêncio.
A tempestade ainda era dentro dela.
- Você me amou muito rápido?
- Sim. Rápido demais.
No meio da noite, o telefone tocou. Há quanto tempo não ouvia aquela voz! Fazia muito tempo que não se falavam, nem se encontravam por acasos forjados por um e outro. Ela se lembrou de quando apagou o número dele da agenda do celular, mesmo sabendo de cor. De quando ele parou de ligar.
Doeu um pouco.
Ela deixa partes de si pra trás, já não sabe se o que foi ainda existe no que é. Exagera e se confunde, por escolha própria. Ele ligou porque sentiu saudade, tristeza triste de se ver.
Alucinação. Amor quente.
E essa chuva que vem vindo, na verdade já passou.
- E o que passou?
- Agora é você.
Optaram por se perder pra se encontrarem laranjas, radiantes. E era sempre assim apesar de não ser.
"A vocês, eu deixo o sono/O sonho, não/Esse, eu mesmo carrego." Leminski
A tempestade ainda era dentro dela.
- Você me amou muito rápido?
- Sim. Rápido demais.
No meio da noite, o telefone tocou. Há quanto tempo não ouvia aquela voz! Fazia muito tempo que não se falavam, nem se encontravam por acasos forjados por um e outro. Ela se lembrou de quando apagou o número dele da agenda do celular, mesmo sabendo de cor. De quando ele parou de ligar.
Doeu um pouco.
Ela deixa partes de si pra trás, já não sabe se o que foi ainda existe no que é. Exagera e se confunde, por escolha própria. Ele ligou porque sentiu saudade, tristeza triste de se ver.
Alucinação. Amor quente.
E essa chuva que vem vindo, na verdade já passou.
- E o que passou?
- Agora é você.
Optaram por se perder pra se encontrarem laranjas, radiantes. E era sempre assim apesar de não ser.
"A vocês, eu deixo o sono/O sonho, não/Esse, eu mesmo carrego." Leminski
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
É, ainda não passou. Esperei. Eu juro. Mas de novo eu fracassei. Agora tá tudo tão desconfortável e mal resolvido. Não vale a pena acreditar mais uma vez que o mal resolvido não chegou ao fim. Falar?! Xingar?! Não funcionou. Surtei com o que eu queria. A minha infantilidade não deixou nada dar certo. A sua não te permitiu nem tentar. Nunca te impedi de ser feliz, nem nunca bati a porta no seu nariz. Só quis muito que você fosse feliz. Comigo. Você não se interessou. Nem disse nada. Preferiu se esconder no escuro e no silêncio. Até quando?! Será que um dia vai ficar tudo bem?! Ou eu vou sempre me desestabilizar com a possibilidade de te ver?! Definitivamente, eu preciso passar de fase! Esse jogo já tá ficando qualquer coisa. Tô me agarrando a todas as vidas por ai, pra não morrer de novo em você.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Decisão
Eu pensei demais, pensei até sair lagrimas dos meus olhos e meu coração ficar apertado, bem apertado. Me pergunto quando eu vou viver de verdade, quando eu vou deixar de sumir de todos, pra não me encontrar com ninguém, nem mesmo com voce. Quando eu vou deixar alguém chegar mais perto pra tentar significar pelo menos um terço de tudo que voce representou pra mim.
Quando eu vou deixar de escrever palavras sem sentidos e textos que voce nunca lê. Quando eu vou parar de querer te ligar e dormir no seu abraço. Até quando eu vou deixar de me sentir mal por voce.
Então, eu pensei e matei a vontade de te ver, de ver a sua família linda que sempre me recebeu tão bem, de ganhar aquele abraço carinhoso do seu pai, ou uma risadinha ironica da sua mãe que sempre me faz sentir querida. Rever seus tios, tias, irmã, suas primas, essas pessoas carinhosas que durante muito tempo eu considerei partes de mim.
As decisões tomadas, e tudo que aconteceu e não aconteceu, a vontade de pensar em mim, que acabou me fazendo pensar SÓ EM VOCE. Os nossos caminhos e essa estrada diferente que seguimos...
Eu conheci tantas pessoas legais na faculdade, essas pessoas que surpreendentemente me conquistaram, que possuem a capacidade de me fazer tão bem, que demonstram um carinho tão grande... como trocar elas por voce? Como deixar esse presente no qual não tem espaço pra nós dois pra depois? Eu preciso me convencer de que o unico tempo verbal que nos resta é o passado, por mais que eu [na maioria das vezes] busque em voce meu futuro, voce não é! Não é mais. E me dói, e vai me doer tomar a decisão de não te ver, mas a saudade de fazer parte da sua família, ficar lembrando os nossos planos vai ser bem maior do que a satisfação de ver ela pirar de raiva.
Eu vou ficar bem, e voce também vai. Mas eu só quero dizer pra todos da sua família: EU AMO VOCES. Obrigada pelos 2 anos de convivencia, voces vão estar eternizados no meu coração. Nada apaga o carinho que voces tiveram comigo.
Agora só resta as boas lembranças e a saudade de um tempo que já não volta mais.
Quando eu vou deixar de escrever palavras sem sentidos e textos que voce nunca lê. Quando eu vou parar de querer te ligar e dormir no seu abraço. Até quando eu vou deixar de me sentir mal por voce.
Então, eu pensei e matei a vontade de te ver, de ver a sua família linda que sempre me recebeu tão bem, de ganhar aquele abraço carinhoso do seu pai, ou uma risadinha ironica da sua mãe que sempre me faz sentir querida. Rever seus tios, tias, irmã, suas primas, essas pessoas carinhosas que durante muito tempo eu considerei partes de mim.
As decisões tomadas, e tudo que aconteceu e não aconteceu, a vontade de pensar em mim, que acabou me fazendo pensar SÓ EM VOCE. Os nossos caminhos e essa estrada diferente que seguimos...
Eu conheci tantas pessoas legais na faculdade, essas pessoas que surpreendentemente me conquistaram, que possuem a capacidade de me fazer tão bem, que demonstram um carinho tão grande... como trocar elas por voce? Como deixar esse presente no qual não tem espaço pra nós dois pra depois? Eu preciso me convencer de que o unico tempo verbal que nos resta é o passado, por mais que eu [na maioria das vezes] busque em voce meu futuro, voce não é! Não é mais. E me dói, e vai me doer tomar a decisão de não te ver, mas a saudade de fazer parte da sua família, ficar lembrando os nossos planos vai ser bem maior do que a satisfação de ver ela pirar de raiva.
Eu vou ficar bem, e voce também vai. Mas eu só quero dizer pra todos da sua família: EU AMO VOCES. Obrigada pelos 2 anos de convivencia, voces vão estar eternizados no meu coração. Nada apaga o carinho que voces tiveram comigo.
Agora só resta as boas lembranças e a saudade de um tempo que já não volta mais.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Omnia Vincit
No caminho pro aeroporto fiquei pensando no que dizer quando fosse dar tchau. Eu não nunca tenho o que dizer nessas horas, ponto. Já ouvi muito falarem sobre uma certa facilidade que eu tenho em ir embora, e eu tenho mesmo. Deixo tudo facilmente e quantas vezes for preciso, e sei fazer malas como ninguém. Mas não sei dar tchau. Não sei ver as pessoas indo embora, então não é preciso pensar muito pra concluir que eu vou pra não ter que ver indo.
Mas você nunca me deu essa escolha, e quando eu menos esperei, tchau. Aprendi muita coisa. Desde então, não precisei mais te ajudar a corrigir provas, tive que ajudar sua filha com as provas. Tive que aprender a programar a máquina de lavar e a lidar com a complexidade de pagar o condomínio no caixa automático. E o mais dificil foi ter que aprender a defender alguém que depende de você.
Eu sei sinceramente como as mães se sentem e confirmo: só as mães é que são felizes.
Hoje eu tive que dar tchau outra vez, pensando quando é que eu te veria de novo por esses espaços, nos espaços que sei quem você é. Senti uma vontade incontrolável de chorar, pensei nas vezes que você riu das bobagens que eu disse, tentei imaginar como você imaginava que eu seria.
Quando eu fui fechar sua mala, achei uma foto minha de muitos anos atrás. Eu não sei mais quem foi aquela guriazinha de cabelo estranhamente liso e pé descalço, mas logo reconheci a mãe dela, que tava ali do lado.Ela ainda é a mesma, linda.
Obrigada por ser quem é, e por ter feito de mim quem sou. Boa sorte, eu te amo.
Um mundo de distância separa aquela foto do que somos hoje. Eu tive que te dar tchau de novo, e senti que tenho dentro de mim o maior amor do mundo.
Mas você nunca me deu essa escolha, e quando eu menos esperei, tchau. Aprendi muita coisa. Desde então, não precisei mais te ajudar a corrigir provas, tive que ajudar sua filha com as provas. Tive que aprender a programar a máquina de lavar e a lidar com a complexidade de pagar o condomínio no caixa automático. E o mais dificil foi ter que aprender a defender alguém que depende de você.
Eu sei sinceramente como as mães se sentem e confirmo: só as mães é que são felizes.
Hoje eu tive que dar tchau outra vez, pensando quando é que eu te veria de novo por esses espaços, nos espaços que sei quem você é. Senti uma vontade incontrolável de chorar, pensei nas vezes que você riu das bobagens que eu disse, tentei imaginar como você imaginava que eu seria.
Quando eu fui fechar sua mala, achei uma foto minha de muitos anos atrás. Eu não sei mais quem foi aquela guriazinha de cabelo estranhamente liso e pé descalço, mas logo reconheci a mãe dela, que tava ali do lado.Ela ainda é a mesma, linda.
Obrigada por ser quem é, e por ter feito de mim quem sou. Boa sorte, eu te amo.
Um mundo de distância separa aquela foto do que somos hoje. Eu tive que te dar tchau de novo, e senti que tenho dentro de mim o maior amor do mundo.
domingo, 1 de novembro de 2009
Túnel do tempo
Ela queria que tudo fosse como antes.Queria poder mostrar pra ele o sorriso novo, poder contar do entrevistado que conheceu a esposa em um velório e fez bodas de ouro, mostrar o vídeo engraçado e poder continuar dormindo somente após receber a "flor virtual" e agradecer. Queria continuar sendo a garota mais especial, que perdia espaço somente pra irmã dele, a garota que era procurada pra dividir as alegrias ou quando ele estava triste ou cansado e queria conversar. Ou que era procurada mesmo quando os diálogos não eram necessários, apenas pra ver o tempo passar, deitado na sala, olhando pro teto.
Ela jamais teve a sensação de dar tão certo com alguém como teve com ele. Era a pessoa ideal. Com os mesmos gostos, os mesmos valores e o mesmo jeito de encarar a vida. Nunca conheceu ninguém que pudesse ser melhor para estar ao lado dela, embora tenha tentado. Então ela se pergunta: se não tivesse sido tão orgulhosa e radical, hoje ele seria capaz de amá-la?
ps: baseado no último texto da Larinha ;D
Ela jamais teve a sensação de dar tão certo com alguém como teve com ele. Era a pessoa ideal. Com os mesmos gostos, os mesmos valores e o mesmo jeito de encarar a vida. Nunca conheceu ninguém que pudesse ser melhor para estar ao lado dela, embora tenha tentado. Então ela se pergunta: se não tivesse sido tão orgulhosa e radical, hoje ele seria capaz de amá-la?
ps: baseado no último texto da Larinha ;D
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
e continua aberta
Ela sempre inventava desculpas para não querer. E ele acreditava que podia ser diferente. Ela se sentia forte o suficiente pra ficar sozinha, e ele queria apenas estar com ela.
Foi aí que ela percebeu que ficar sozinha era ficar sem ele.
Mas ele já não queria mais, cansou... cansou de esperar. E saiu do lugar de sempre.
Ela se viu parada, sem seguir em frente.
Se ele soubesse que ela fechou a porta, mas deixou uma janela aberta.. seria diferente?
Foi aí que ela percebeu que ficar sozinha era ficar sem ele.
Mas ele já não queria mais, cansou... cansou de esperar. E saiu do lugar de sempre.
Ela se viu parada, sem seguir em frente.
Se ele soubesse que ela fechou a porta, mas deixou uma janela aberta.. seria diferente?
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Que bom ver você
Eles eram feitos de sonhos muito, muito chuvosos. Tinham em comum, certa frieza, e só. De resto, ele era metodicamente centrado. Ela era menina de mundo no coração. Quando ela o viu, demorou um tempo pra reconhecer, fazia tantos anos! Ele a reconheceu instantaneamente, como se fosse a mesma que ele tinha numa memória guardada que há muito tempo não usava.Foi uma conversa curta,que levantava hipóteses sobre o que poderia ter acontecido.Ela ria como se não existisse aquela frustração antiga, como se aquela vida lembrada agora por ele, nao fizesse falta.Ele parecia ter guardado intacta uma saudade nascida daquele respeito que ele lamentava ter por ela, que não parecia ter porquê.
-Fomos uma imagem distorcida da nossa vontade.
Ela queria ir embora, olhar fotos, descobrir o que tinha acontecido com ele naquele tempo. Ele querendo fazer durar, 'tá tudo bem mesmo?'. Ele era do tipo bom moço, educadíssimo, respeitador. Ela queria que ele a ouvisse dizer que não, não estava tudo bem, eu senti sua falta e só sei agora.
-Eu pensei em você.
Toda vez que se encontravam engoliam a seco as palavras que queriam se dizer.
-Somos feitos agora, de tudo que já foi.
-Fomos.
-Fomos uma imagem distorcida da nossa vontade.
Ela queria ir embora, olhar fotos, descobrir o que tinha acontecido com ele naquele tempo. Ele querendo fazer durar, 'tá tudo bem mesmo?'. Ele era do tipo bom moço, educadíssimo, respeitador. Ela queria que ele a ouvisse dizer que não, não estava tudo bem, eu senti sua falta e só sei agora.
-Eu pensei em você.
Toda vez que se encontravam engoliam a seco as palavras que queriam se dizer.
-Somos feitos agora, de tudo que já foi.
-Fomos.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Inquietação
"Quis nunca te perder
tanto que demais
via em tudo céu
fiz de tudo cais
dei-te pra ancorar
doces deletérios
e quis ter os pés no chão
tanto eu abri mão
que hoje eu entendi
sonho não se dá
é botão de flor
o sabor de fel
é de cortar
eu sei é um doce te amar
o amargo é querer-te pra mim
do que eu preciso é lembrar, me ver
antes de te ter e de ser teu, muito bem
quis nunca te ganhar
tanto que forjei
asas nos teus pés
ondas pra levar
deixo desvendar
todos os mistérios
sei tanto te soltei
que você me quis
em todo o lugar
lia em cada olhar
quanta intenção
eu vivia preso
eu sei é um doce te amar
o amargo é querer-te pra mim
do que eu preciso é lembrar, me ver
antes de te ter e de ser teu
o que eu queria o que eu fazia o que mais?
e alguma coisa a gente tem que amar
mas o que não sei mais
os dias que eu me vejo só
são dias que eu me encontro mais
e mesmo assim eu sei também
existe alguém pra me libertar".
tanto que demais
via em tudo céu
fiz de tudo cais
dei-te pra ancorar
doces deletérios
e quis ter os pés no chão
tanto eu abri mão
que hoje eu entendi
sonho não se dá
é botão de flor
o sabor de fel
é de cortar
eu sei é um doce te amar
o amargo é querer-te pra mim
do que eu preciso é lembrar, me ver
antes de te ter e de ser teu, muito bem
quis nunca te ganhar
tanto que forjei
asas nos teus pés
ondas pra levar
deixo desvendar
todos os mistérios
sei tanto te soltei
que você me quis
em todo o lugar
lia em cada olhar
quanta intenção
eu vivia preso
eu sei é um doce te amar
o amargo é querer-te pra mim
do que eu preciso é lembrar, me ver
antes de te ter e de ser teu
o que eu queria o que eu fazia o que mais?
e alguma coisa a gente tem que amar
mas o que não sei mais
os dias que eu me vejo só
são dias que eu me encontro mais
e mesmo assim eu sei também
existe alguém pra me libertar".
domingo, 18 de outubro de 2009
Apenas uma reflexão
Nós nos acostumos a viver demais, rapido demais, sem pensar no hoje, no agora, sempre preocupados com o futuro, com o que fazer amanhã. Nos acostumamos com as pessoas ao nosso redor, nos acostumamos a ficar sem o abraço, sem o EU TE AMO, sem um simples 'bom dia', ou um 'boa noite, durma bem'. Nós nos acostumamos com a presença, com o todo dia daquelas pessoas que convivem com nós que esquecemos de demonstrar o tanto que elas são importantes, especiais e unicas.
Nos acostumamos tanto em te-las que esquecemos que nem sempre elas vão poder estar presentes, que pode existir uma ultima vez, acostumamos tanto que aos poucos passamos a acreditar que todos são imuneis a unica verdade da vida: ninguém vive para sempre.
E quando essa verdade vem a tona, somos pegos de surpresa, sofremos e nos sentimos tão pequenos e desprotegidos. Somos fracos! E assim percebemos que todas ESSAS HISTÓRIAS que contruímos durante a vida, terminam com um FIM.
Mas após o susto, voltamos a nos acostumar com a vida, com a presença e com tudo aquilo que eu já ressaltei antes. Esquecemos que (de verdade) vai acontecer com todos.
O ponto que eu quero chegar é que tantas e tantas vezes perdemos a oportunidade de dizer à aquelas pessoas o tanto que elas são significativas em nossas vidas, e o tanto que o fato delas caminharem conosco nessa estrada faz total diferença. Eu queria que não precisássemos parar pra refletir quando acontecimentos extremos ocorrem, e perceber a importancia de demonstar os nossos sentimentos.
Pode parecer muito clichê, mas... VOCÊ JÁ DISSE EU TE AMO HOJE?
Nos acostumamos tanto em te-las que esquecemos que nem sempre elas vão poder estar presentes, que pode existir uma ultima vez, acostumamos tanto que aos poucos passamos a acreditar que todos são imuneis a unica verdade da vida: ninguém vive para sempre.
E quando essa verdade vem a tona, somos pegos de surpresa, sofremos e nos sentimos tão pequenos e desprotegidos. Somos fracos! E assim percebemos que todas ESSAS HISTÓRIAS que contruímos durante a vida, terminam com um FIM.
Mas após o susto, voltamos a nos acostumar com a vida, com a presença e com tudo aquilo que eu já ressaltei antes. Esquecemos que (de verdade) vai acontecer com todos.
O ponto que eu quero chegar é que tantas e tantas vezes perdemos a oportunidade de dizer à aquelas pessoas o tanto que elas são significativas em nossas vidas, e o tanto que o fato delas caminharem conosco nessa estrada faz total diferença. Eu queria que não precisássemos parar pra refletir quando acontecimentos extremos ocorrem, e perceber a importancia de demonstar os nossos sentimentos.
Pode parecer muito clichê, mas... VOCÊ JÁ DISSE EU TE AMO HOJE?
Para bom entendendor, uma foto basta
Isso já foi dito aqui. Sempre as mensagens pra nós são passadas nas entrelinhas. Antes foi um beijo no rosto, agora uma foto. Pra quem achava que tava tudo bem, que tinha superado tudo, que agora era só administar, uma foto incomodou bastante. Foi o suficiente pra saber que realmente preciso ir embora. Que a 'Claudinha' da vez tá me irritando demais. E que eu definitivamente não posso ficar acreditando em tudo que o tarot diz. Eu esqueço que todas as promessas são momentâneas, e que o fato de gostar de gostar de você me prejudica. Enfim... se foi isso mesmo que você quis dizer, eu entendi. Desassossego. Desapego. E eu digo calma alma minha, calminha, você tem muito o que aprender.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Essas histórias entrevista: autoras!
Essas Histórias : O que você faz e onde mora?
Lara:Eu moro em Goiânia [nunca morei em outro lugar] e sou estudante de jornalismo da UFG.
Laura:Moro em Goiânia, sempre morei aqui, e sempre no mesmo lugar. Sou estudante de jornalismo da UFG.
Myla:Em Goiânia,com a minha mãe. Faço jornalismo ;D
Raíssa: Moro sozinha,em Goiânia. Pertinho do mohammed, aquele que esquartejou a menina, lembra? Faço comunicação social, inglês e planos de viagem.
Lara:Eu moro em Goiânia [nunca morei em outro lugar] e sou estudante de jornalismo da UFG.
Laura:Moro em Goiânia, sempre morei aqui, e sempre no mesmo lugar. Sou estudante de jornalismo da UFG.
Myla:Em Goiânia,com a minha mãe. Faço jornalismo ;D
Raíssa: Moro sozinha,
E.H: Qual o seu signo?
Lara:Peixes
Laura:Sagitário com ascendente em câncer, que tem grande influência por sinal.
Myla:áries
Raíssa: Peixes com ascendente em escorpião.
E.H: Entrada, prato principal ou sobremesa?
Lara: Prato principal...
Laura:Prato principal.
Myla:todos? kkkk mas sobremesa,principalmente
Raíssa: Prato principal.
E.H: O que você faz no seu quarto?
Lara: Ele é sempre meu refugio.
Laura:Penso, durmo, leio, penso mais...
Myla: durmo,leio,reflito.não necessariamente nessa ordem
Raíssa: que pergunta é essa? eu só não durmo lá. prefiro o sofá.
E.H: Profissão ideal?
Lara: Jornalista, kkkkkk. qualquer coisa nessa área.
Laura:Jornalista hahahahaha
Myla: aquela que você seja apaixonado por ela e não se imagine fazendo outra coisa. no meu caso é ser jornalista x)
Raíssa: Cronista de praia, ou nadador de piscina funda, nao sei...
Lara: Jornalista, kkkkkk. qualquer coisa nessa área.
Laura:Jornalista hahahahaha
Myla: aquela que você seja apaixonado por ela e não se imagine fazendo outra coisa. no meu caso é ser jornalista x)
Raíssa: Cronista de praia, ou nadador de piscina funda, nao sei...
E.H: Se você fosse um personagem (filme/livro/tv, etc...), qual seria?
Lara:Sakura Card Captors kkkkkkkk, eu era viciada nela / Talvez Alice no país das Maravilhas, ela sonha tanto... acho que eu me vejo nela.
Laura:Seria um bem escandaloso, a Terk do Tarzan.
Myla:Emily, do filme De Repente é amor
Raíssa: seria aquele que gagueja quando fica nervoso, chora quando fica com vergonha e derruba e perde tudo o tempo todo.
E.H: Qual foi a coisa mais absurda que aconteceu quando você extrapolou na bebida?
Lara:Eu prefiro não ter celulares perto de mim kkkkkkk.
Laura:Perdi a roupa ;x
Myla:kkk,é segredo ;x mas tá,sempre faço ligações e mando mensagens que não devia
Raíssa: Uma dança maluca aqui, declarações inesperadas ali, ligações que nao deveriam acontecer... enfim, o importante é que com o tempo vamos ficando criteriosas.
E.H: O que você faz e acha ridículo?
Lara:Ao pegar um livro eu sempre leio o final... se eu não gostar eu não leio o livro todo.
Laura:Sofro por antecipação e pelo desnecessário.
Myla:chorar por quem não merece ;x
Raíssa: Choro descontroladamente por coisas bobas, como o 'de volta pra minha terra' ou 'arquivo confidencial' do faustão. hoje eu tb acho ridiculo ter gritado tanto e por tanto tempo quando foram tirar o espinho de pé de laranja do meu pé.
E.H: Em que cidade do mundo você gostaria/pretende morar?
Lara: Não sei ainda, talvez fora do país, mas eu não tenho o lugar bem definido não.
Laura:Sou pé sujo, qualquer litoral pra mim tava massa.
Myla:Em Paris ou em Brasília? hahahaha
Raíssa: acho isso muito relativo. hoje eu to feliz em goiânia.
E.H: Quais são as primeiras coisas que você olha num pretendente?
Lara: O olhar!
Laura:Barulho, barba e o jeito.
Myla:depende de quem seja. alguns chamam atenção pelo caráter, outros pela inteligência,outros pela beleza
Raíssa: tenho uma quedinha considerável por pretendentes barbudos, pronto falei.
E.H: Um trecho de uma música para o seu momento:
Lara: "Quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?"
Laura:“deixe-se acreditar, nada vai te acontecer. Tudo pode ser, nada vai te acontecer, não tema. Esse é o reino da alegria.”
Myla: "Se nenhum amor é pra sempre,nenhuma dor também"
Raíssa: "Quando me sentia longe dava por mim puxando o cabelo..."
Contradição
Todo mundo diz que eles se parecem. E até ela acha isso às vezes, mas logo pensa que os dois são muito amigos pra isso. Que a vontade de ficar com ele é só pra acabar com a carência ou trazer um pouco de graça pra uma noite tediosa.
Ela queria não concordar quando as pessoas dizem que acreditam que eles podem dar certo. Queria poder esquecer a vontade de darem certo. Sonhava em poder esquecer cada momento que os dois estiveram juntos, mas gostaria que ele implorasse pra ela nunca fazer isso. Nunca apagar a “história” deles. A história borrada, longe de ser um romance ideal. Cheia de encontros, desencontros, desabafos e outras pessoas.
Ela se acha tola por ter acreditado que da última vez as coisas seriam diferentes. Nunca é diferente. Ele sempre vai jogar um balde de água fria, contando o caso da noite passada. E ela fica ali, ouvindo, perplexa, se roendo de ciúmes por dentro e sendo civilizada por fora. E tudo que a garota queria era poder dizer: por que você nunca acreditou na gente?
Ela queria não concordar quando as pessoas dizem que acreditam que eles podem dar certo. Queria poder esquecer a vontade de darem certo. Sonhava em poder esquecer cada momento que os dois estiveram juntos, mas gostaria que ele implorasse pra ela nunca fazer isso. Nunca apagar a “história” deles. A história borrada, longe de ser um romance ideal. Cheia de encontros, desencontros, desabafos e outras pessoas.
Ela se acha tola por ter acreditado que da última vez as coisas seriam diferentes. Nunca é diferente. Ele sempre vai jogar um balde de água fria, contando o caso da noite passada. E ela fica ali, ouvindo, perplexa, se roendo de ciúmes por dentro e sendo civilizada por fora. E tudo que a garota queria era poder dizer: por que você nunca acreditou na gente?
Mulher que diz tchau
Eu consigo ainda escutar o seu assovio, daquela música, qual é mesmo o nome?
Não consigo ser tão direto. Preciso me fazer entender ainda por essas “pseudo ficções”, por esse mundo que faz sentido só pra quem realmente vê, e escuta. Mas eu ainda sei ouvir aquele assovio. Eu digo que ainda sei, porque você uma vez me disse que a gente desaprende algumas coisas com o tempo, né? Comigo sempre foi assim, a gente vai se acostumando a não querer saber mais, a gente esquece de sentir.
A gente se acostuma a muito pouco.
Mas se você ainda quer saber, uma coisa que eu me lembro bem é da sua voz. E de quando eu corria pra ir abrir a porta. Aquela sensação nãoseidequê que ninguém sabe de onde vem.
Mas ai, vem aquela parte natural, que acontece toda vez: Nós estávamos há muito tempo guardando um silêncio que faz mal, e foi melhor pra você que ela tenha ido embora.
É que as vezes a gente sente esse medo, eu sei como é. Mas vai passar, tudo passa.
Além de tudo isso, eu sei, você não está se sentindo bem com a situação, ela é sentimental demais, e tem o medo, e a força, e tem toda essa história que ela pode nao querer acreditar mais... é tudo tão complicado!
Alguém uma vez me disse que a pior parte é abrir a porta.
A pior parte é ter que olhar. Olhar não olhando, olhar de novo, olhar sem ver.
A gente pensa que pode escolher o não querer mais sentir.
“ All the lonely people, where do they all belong?”
Não consigo ser tão direto. Preciso me fazer entender ainda por essas “pseudo ficções”, por esse mundo que faz sentido só pra quem realmente vê, e escuta. Mas eu ainda sei ouvir aquele assovio. Eu digo que ainda sei, porque você uma vez me disse que a gente desaprende algumas coisas com o tempo, né? Comigo sempre foi assim, a gente vai se acostumando a não querer saber mais, a gente esquece de sentir.
A gente se acostuma a muito pouco.
Mas se você ainda quer saber, uma coisa que eu me lembro bem é da sua voz. E de quando eu corria pra ir abrir a porta. Aquela sensação nãoseidequê que ninguém sabe de onde vem.
Mas ai, vem aquela parte natural, que acontece toda vez: Nós estávamos há muito tempo guardando um silêncio que faz mal, e foi melhor pra você que ela tenha ido embora.
É que as vezes a gente sente esse medo, eu sei como é. Mas vai passar, tudo passa.
Além de tudo isso, eu sei, você não está se sentindo bem com a situação, ela é sentimental demais, e tem o medo, e a força, e tem toda essa história que ela pode nao querer acreditar mais... é tudo tão complicado!
Alguém uma vez me disse que a pior parte é abrir a porta.
A pior parte é ter que olhar. Olhar não olhando, olhar de novo, olhar sem ver.
A gente pensa que pode escolher o não querer mais sentir.
“ All the lonely people, where do they all belong?”
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Visão do tarot
"E nossa história não estará pelo avesso assim sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver.
Temos muito ainda por fazer.
Não olhe pra trás.
Apenas começamos.
O mundo começa agora.
Apenas começamos."
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver.
Temos muito ainda por fazer.
Não olhe pra trás.
Apenas começamos.
O mundo começa agora.
Apenas começamos."
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Tudo bem
Começo a pensar que está tudo em seu devido lugar. Há um tempo atrás, em meio a lágrimas e abraços eu costumava escutar que ia ficar TUDO BEM. Eu não acreditei nessas palavras, nem mesmo aceitei, eu apenas "engoli" sem fé, automaticamente tentando não pensar, não lembrar e nem mesmo refletir sobre as minhas próprias decisões.
Tenho certeza de que certos sentimentos em mim não mudaram...
Eu ainda espero o seu sorriso, e a sua vontade de me mostrar o mundo. Eu ainda quero o seu abraço e fico te esperando mesmo sem saber se voce vai aparecer. Ainda encontro em suas palavras o meu repouso e mato a vontade de te contar meu dia.Mas eu descobri em mim um sentimento que até então não conhecia: a vontade de te ver feliz, a vontade de me fazer feliz.
Eu começo a aceitar que os nossos caminhos realmente se separaram mas que mesmo assim a nossa alegria de viver continua intacta, ela só não continua unida.
Acho que enquanto estivermos assim, tudo vai ficar (de verdade) BEM.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Sorte ou azar?
Tive um final de semana cheio de emoções! Os acontecimentos de sábado e domingo fizeram a kinder me dizer: amiga, vc tá muito azarada esse fim de semana! kkk,ela foi super sincera. Sinceridades a parte, fiquei pensando nisso: Seria mesmo azar?
Cheguei à conclusão que Deus mandou alguns testes pra mim e confesso que fiquei feliz com os resultados.
Esse final de semana eu pude perceber uma coragem e uma maturidade que talvez nem eu soubesse que existiam em mim. Eu superei todos os obstáculos que eu mesma colocava na minha vida. Parei de ter medo da solidão e resolvi aceitá-la. Resolvi aceitar que a solidão já existia mesmo acompanhada. Eu estive sozinha em tudo que sempre procurei em alguém, em todos os meus sonhos e angústias. Sozinha de diferentes formas, com diferentes pessoas. Pessoas que seguiram seu caminho, no sábado e no domingo, e me mostraram que, nesse momento, não há melhor companhia no mundo pra mim do que a minha!
Não adianta estar com alguém quando algo te incomoda, não adianta forçar para que dê certo. Percebi isso, me livrei da solidão acompanhada e me sinto mais leve. Como diz um texto da Tati Bernardi:
"Mas a lição que eu aprendi no sábado é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com todas essas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado."
Cheguei à conclusão que Deus mandou alguns testes pra mim e confesso que fiquei feliz com os resultados.
Esse final de semana eu pude perceber uma coragem e uma maturidade que talvez nem eu soubesse que existiam em mim. Eu superei todos os obstáculos que eu mesma colocava na minha vida. Parei de ter medo da solidão e resolvi aceitá-la. Resolvi aceitar que a solidão já existia mesmo acompanhada. Eu estive sozinha em tudo que sempre procurei em alguém, em todos os meus sonhos e angústias. Sozinha de diferentes formas, com diferentes pessoas. Pessoas que seguiram seu caminho, no sábado e no domingo, e me mostraram que, nesse momento, não há melhor companhia no mundo pra mim do que a minha!
Não adianta estar com alguém quando algo te incomoda, não adianta forçar para que dê certo. Percebi isso, me livrei da solidão acompanhada e me sinto mais leve. Como diz um texto da Tati Bernardi:
"Mas a lição que eu aprendi no sábado é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com todas essas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado."
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
APAIXONE-SE
Eu nunca tinha parado pra pensar no significado amplo que a palavra paixão pode ter. Existem várias maneiras de se apaixonar, não apenas o sentido físico e sexual. Meu pai tem uma frase clichê, que ele sempre diz pra minha mãe,meu irmão, e eu: eu sou completamente apaixonado por voces. Claro que pra minha mãe tem um significado diferente, mas ao pensar nessa frase no onibus pra Brasilia, eu comecei a refletir.
Eu percebi que sou uma pessoa apaixonada... apaixonada pela minha familia, pelo o pai que eu tenho, pela a minha eterna 'maminha' e pelo o irmão mais insuportavel e apaixonante do mundo. Sou apaixonada pelos meus avós, e até por aqueles que infelizmente eu não pude conhecer. Sou apaixonada por todos os meus familiares e pela p'i'ma, que merece um destaque especial. Por todos os meus amigos, os antigos e os novos. Pelos amigos da faculdade que ficaram em goiânia torcendo por mim. Por esses amigos que eu conheci em tão pouco tempo, mas que de uma forma impressionate conquistaram meu coração por inteiro. Voces ao me abraçarem na despedida, e desejarem de verdade que desse tudo certo, me fizeram senti uma paz como se alguma coisa pudesse dar errado mas voces confiavam e torciam por mim... Pela a minha amiga há mais de doze anos, que me esperava em Brasilia. Ela que me acalmou, me ajudou, me disse palavras de conforto e aplaudiu quando percebeu que tudo deu certo. Por voces, eu descobri ter o maior e melhor carinho do mundo. E eu me apaixonei em Brasilia... não por alguém, eu me apaixonei pelo o que eu fui fazer ali. Eu me apaixonei pela tensão no onibus, pelo frio na barriga de não saber como agir. Eu me apaixonei pelo 'bloquinho de notas' que me acompanhou a todo instante. Eu me apaixonei pela emoção de correr de um lado para o outro com a incerteza se daria certo, ou não. Eu me apaixonei por ter descoberto o que eu quero fazer. Sempre tive inveja daquelas pessoas que nasceram com vocação pra alguma coisa, eu nunca (antes) havia descoberto a minha. Mas finalmente, eu percebi que a minha vida vai tomar esse rumo.. de correria, de fechar matéria, flashs ao vivo, entrevistar, e que eu não vou nem me importar com a dor do calo no pé no final do dia, porque eu vou estar fazendo o que decidi fazer. O alívio ao perceber que tudo ocorreu bem não tem preço!A impagavel sensação de ter feito um bom trabalho.
De coração, eu só queria ressaltar mais uma vez que é verdade: eu me apaixonei.
Eu percebi que sou uma pessoa apaixonada... apaixonada pela minha familia, pelo o pai que eu tenho, pela a minha eterna 'maminha' e pelo o irmão mais insuportavel e apaixonante do mundo. Sou apaixonada pelos meus avós, e até por aqueles que infelizmente eu não pude conhecer. Sou apaixonada por todos os meus familiares e pela p'i'ma, que merece um destaque especial. Por todos os meus amigos, os antigos e os novos. Pelos amigos da faculdade que ficaram em goiânia torcendo por mim. Por esses amigos que eu conheci em tão pouco tempo, mas que de uma forma impressionate conquistaram meu coração por inteiro. Voces ao me abraçarem na despedida, e desejarem de verdade que desse tudo certo, me fizeram senti uma paz como se alguma coisa pudesse dar errado mas voces confiavam e torciam por mim... Pela a minha amiga há mais de doze anos, que me esperava em Brasilia. Ela que me acalmou, me ajudou, me disse palavras de conforto e aplaudiu quando percebeu que tudo deu certo. Por voces, eu descobri ter o maior e melhor carinho do mundo. E eu me apaixonei em Brasilia... não por alguém, eu me apaixonei pelo o que eu fui fazer ali. Eu me apaixonei pela tensão no onibus, pelo frio na barriga de não saber como agir. Eu me apaixonei pelo 'bloquinho de notas' que me acompanhou a todo instante. Eu me apaixonei pela emoção de correr de um lado para o outro com a incerteza se daria certo, ou não. Eu me apaixonei por ter descoberto o que eu quero fazer. Sempre tive inveja daquelas pessoas que nasceram com vocação pra alguma coisa, eu nunca (antes) havia descoberto a minha. Mas finalmente, eu percebi que a minha vida vai tomar esse rumo.. de correria, de fechar matéria, flashs ao vivo, entrevistar, e que eu não vou nem me importar com a dor do calo no pé no final do dia, porque eu vou estar fazendo o que decidi fazer. O alívio ao perceber que tudo ocorreu bem não tem preço!A impagavel sensação de ter feito um bom trabalho.
De coração, eu só queria ressaltar mais uma vez que é verdade: eu me apaixonei.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
"Foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez?"
Começa como uma brincadeira super legal e divertida. Você acredita que a brincadeira é inofensiva e continua com o brinquedinho. Depois acha graça nos sorrisos e nas virgulas que a pessoa diz. Aí vem a saudade nos momentos de ausência.Pronto: a paz acabou!
Você então começa a pensar o que isso significa e se divide entre sentimento, carência e dor de cotovelo.
"Se fulano tem alguém, eu também posso ter".
E começa a dizer pra você mesma que se trata apenas de uma companhia conveniente que, vá lá, também ajuda nos momentos de carência.
Mas o sentimento, ah, o sentimento! Esse você faz questão de matar logo de início. Pessoas espertas não se envolvem e nem se deixam envolver.
"Mas posso mandar uma mensagem sem estar envolvida?" Você então percebe que só pessoas envolvidas mandam mensagem ( a menos que você seja um daqueles seres que se relacionam com metade da cidade e manda mensagem pra ter várias opções).
Você para, pensa e põe um fim na análise. Analisar se torna um perigo: Você tem medo de descobrir coisas que não gostaria.Sobre ele e sobre você.
Mais uma vez o velho mantra surge em sua cabeça: não posso me envolver,não posso me envolver,não posso me envolver.
Sou super moderna e pessoas modernas se deixam levar,vivem um dia de cada vez.
Porém, algo ou alguém te faz pensar se viver assim não é se prestar a um papel desagradável. Você quase acredita nisso, mas não quer acreditar, porque acreditar seria ter que dar um basta. E você não sabe se consegue dar um basta, acabar, ficar longe.
Não consegue por que? "Foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez?"
Você então começa a pensar o que isso significa e se divide entre sentimento, carência e dor de cotovelo.
"Se fulano tem alguém, eu também posso ter".
E começa a dizer pra você mesma que se trata apenas de uma companhia conveniente que, vá lá, também ajuda nos momentos de carência.
Mas o sentimento, ah, o sentimento! Esse você faz questão de matar logo de início. Pessoas espertas não se envolvem e nem se deixam envolver.
"Mas posso mandar uma mensagem sem estar envolvida?" Você então percebe que só pessoas envolvidas mandam mensagem ( a menos que você seja um daqueles seres que se relacionam com metade da cidade e manda mensagem pra ter várias opções).
Você para, pensa e põe um fim na análise. Analisar se torna um perigo: Você tem medo de descobrir coisas que não gostaria.Sobre ele e sobre você.
Mais uma vez o velho mantra surge em sua cabeça: não posso me envolver,não posso me envolver,não posso me envolver.
Sou super moderna e pessoas modernas se deixam levar,vivem um dia de cada vez.
Porém, algo ou alguém te faz pensar se viver assim não é se prestar a um papel desagradável. Você quase acredita nisso, mas não quer acreditar, porque acreditar seria ter que dar um basta. E você não sabe se consegue dar um basta, acabar, ficar longe.
Não consegue por que? "Foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez?"
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Pra bom entendedor,um beijo no rosto basta!
Hoje eu quero te agradecer,apesar do nosso fim. Eu gostaria de agradecer você por ter me feito passar por momentos maravilhosos, por ouvir cada coisa engraçada e cada coisa inteligente que você disse. Eu gostaria de te agradecer pelos abraços, pelos carinhos, pelas vezes que você fez meu coração disparar, pelo friozinho na barriga, pelas palavras bonitas, pelas danças que tivemos juntos, pelas fotos, pelas risadas e pelas coisas que vc me ensinou.
Mas gostaria de te agradecer,principalmente, por ter me feito esquecer "ele". Foi graças à sua companhia que eu pude me livrar das minhas memórias. Da dor, da mágoa,da saudade,do medo, do amor que eu sentia por ele. Foi você que desviou ele do centro das minhas atenções e que me fez sentir bacana para alguém de novo.
Hoje a gente pode não estar juntos mais, mas tenho a certeza de que para uma história ser especial ela não precisa ser eterna. A gente acabou bem. Sem mágoas,sem ressentimentos, sem dores, sem coisas mal resolvidas. Acabou pq o tempo passa. E ponto.
Mas eu sei que vou poder continuar ouvindo suas histórias engraçadas e inteligentes. Suas piadinhas irônicas e sem graça.Pq você e eu estamos sendo adultos o suficiente para continuarmos convivendo numa boa.E eu sei também que eu nunca vou esquecer das boas lembranças da pessoa mais diferente que eu já me envolvi. x)
Mas gostaria de te agradecer,principalmente, por ter me feito esquecer "ele". Foi graças à sua companhia que eu pude me livrar das minhas memórias. Da dor, da mágoa,da saudade,do medo, do amor que eu sentia por ele. Foi você que desviou ele do centro das minhas atenções e que me fez sentir bacana para alguém de novo.
Hoje a gente pode não estar juntos mais, mas tenho a certeza de que para uma história ser especial ela não precisa ser eterna. A gente acabou bem. Sem mágoas,sem ressentimentos, sem dores, sem coisas mal resolvidas. Acabou pq o tempo passa. E ponto.
Mas eu sei que vou poder continuar ouvindo suas histórias engraçadas e inteligentes. Suas piadinhas irônicas e sem graça.Pq você e eu estamos sendo adultos o suficiente para continuarmos convivendo numa boa.E eu sei também que eu nunca vou esquecer das boas lembranças da pessoa mais diferente que eu já me envolvi. x)
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
FINALMENTE, PRA VOCÊ
voce me pediu, me disse que mudava, eu disse não. desculpa, eu não conseguia esquecer o fato de que voce foi o primeiro (e único, devo acrescentar) a me fazer sofrer, a me fazer chorar até perder o ar. que me fez sentir sozinha, triste, apaixonada e com medo de perder alguém. eu não conseguia esquecer o fato de que eu me perguntei durante dias e dias, o que eu tinha feito de errado pra voce mudar tanto, eu não consegui te perdoar por isso, simplesmente por isso: por me fazer sofrer.
eu acreditei tanto, que nunca mais nada seria a mesma coisa, que não consegui te dar outra chance, eu estava tão disposta a NUNCA mais lembrar de voce, a tirar voce da minha cabeça, que nem percebi que primeiro tinha que tira voce do meu coração. eu tava com tanta raiva, tão triste, e magoada, que eu nem percebi que antes de me ensinar a sofrer voce me ensinou outras coisas muito mais importantes. voce me ensinou o que é gostar, o que é ter sempre uma pessoa do seu lado pra te apoiar. me mostrou que a felicidade esta presente nas coisas mais simples, que os domingos sozinha não valem nada, que é muito melhor quando tem um namorado doido que dança sozinho na sala so pra te fazer sorrir. voce me mostrou que a vida tem muito mais sentindo quando tem alguém como voce por perto. ontem voce me ligou, e disse que ta seguindo o seu caminho, e eu nunca tive tanta certeza de que é o fim, de que a pagina verdadeiramente virou, e que ta na hora, de começarmos a escrever outras historias, que ta na hora de esquecer, e seguir a vida. eu to me conformando aos poucos, igual eu faço, desde que eu disse não novamente pra voce, eu me convenço de que vai ser melhor assim, pra nós dois. que suas viagens são melhores sem me telefonar com um cartão super-duper igual voce fazia, e que são melhores com ela do seu lado. que seus telefonemas diarios não possuem mais meu nome, e que não sou eu quem voce chama de amor. que nossas risadas, brincadeiras, lutinhas, danças esquisitas, cosquinhas, comidas, 'tarefas', não existem mais, e que voce tem uma nova acompanhante. eu esqueci que voce foi meu melhor amigo, aquele que tinha o poder de me fazer sentir bem. eu esqueci de quem voce foi, e o que eu era ao seu lado. foi tão triste perceber que voce se perdeu de mim, se perdeu de voce... e que agora, finalmente, a certeza chegou, que a nossa historia ficou pra trás. eu entendi que voce fez o que eu te pedi, voce foi em frente, e buscou a alegria com outra que não sou eu. o melhor, é que eu achava que não ia sentir nada, nadinha, mas aqueles 2 anos de amizade, companherismo, e namoro, pesou sobre o meu coração. pesou a certeza de que eu finalmente te perdi. vai ser muito egoista se eu te pedir pra não me esquecer? pra não esquecer dessa nossa historia, que machucou tanto, mas que nos tornou essas duas pessoas que somos hoje? é que eu vou levar ela sempre comigo, sem cobrar nada, sem te dizer nada... so com a certeza de que ela vai ser inesquecivel em mim, e (prefiro acreditar assim) em voce.
eu acreditei tanto, que nunca mais nada seria a mesma coisa, que não consegui te dar outra chance, eu estava tão disposta a NUNCA mais lembrar de voce, a tirar voce da minha cabeça, que nem percebi que primeiro tinha que tira voce do meu coração. eu tava com tanta raiva, tão triste, e magoada, que eu nem percebi que antes de me ensinar a sofrer voce me ensinou outras coisas muito mais importantes. voce me ensinou o que é gostar, o que é ter sempre uma pessoa do seu lado pra te apoiar. me mostrou que a felicidade esta presente nas coisas mais simples, que os domingos sozinha não valem nada, que é muito melhor quando tem um namorado doido que dança sozinho na sala so pra te fazer sorrir. voce me mostrou que a vida tem muito mais sentindo quando tem alguém como voce por perto. ontem voce me ligou, e disse que ta seguindo o seu caminho, e eu nunca tive tanta certeza de que é o fim, de que a pagina verdadeiramente virou, e que ta na hora, de começarmos a escrever outras historias, que ta na hora de esquecer, e seguir a vida. eu to me conformando aos poucos, igual eu faço, desde que eu disse não novamente pra voce, eu me convenço de que vai ser melhor assim, pra nós dois. que suas viagens são melhores sem me telefonar com um cartão super-duper igual voce fazia, e que são melhores com ela do seu lado. que seus telefonemas diarios não possuem mais meu nome, e que não sou eu quem voce chama de amor. que nossas risadas, brincadeiras, lutinhas, danças esquisitas, cosquinhas, comidas, 'tarefas', não existem mais, e que voce tem uma nova acompanhante. eu esqueci que voce foi meu melhor amigo, aquele que tinha o poder de me fazer sentir bem. eu esqueci de quem voce foi, e o que eu era ao seu lado. foi tão triste perceber que voce se perdeu de mim, se perdeu de voce... e que agora, finalmente, a certeza chegou, que a nossa historia ficou pra trás. eu entendi que voce fez o que eu te pedi, voce foi em frente, e buscou a alegria com outra que não sou eu. o melhor, é que eu achava que não ia sentir nada, nadinha, mas aqueles 2 anos de amizade, companherismo, e namoro, pesou sobre o meu coração. pesou a certeza de que eu finalmente te perdi. vai ser muito egoista se eu te pedir pra não me esquecer? pra não esquecer dessa nossa historia, que machucou tanto, mas que nos tornou essas duas pessoas que somos hoje? é que eu vou levar ela sempre comigo, sem cobrar nada, sem te dizer nada... so com a certeza de que ela vai ser inesquecivel em mim, e (prefiro acreditar assim) em voce.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Por favor,diferente! - Tati Bernardi
Eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série quando a moça que trabalhava na biblioteca do meu colégio me disse que estava se separando do marido dela. Meus pais estão juntos até hoje, mas a gente sabe bem como vão as coisas ali. A moça da biblioteca chorou. Não quero que você me faça chorar. Não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. Você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai passar aqui, vai trazer algo congelado pra gente ver ser aquecido no forno e comer enquanto falamos bobagens. Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros. Pras minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama. Pois é, Carla, ele nunca lembra de desligar o celular antes de dormir e sempre alguém do trabalho liga. Sabe, eu quero dizer isso. Que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. E eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. É só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. Que eu não te largasse no altar. Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você não passasse a comer de boca aberta. Que você entendesse o meu problema com chãos de banheiro molhados pra sempre. Que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga não estraga não estraga. Posso pôr um post-it na sua carteira? Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Estou tentando lutar contra essa angústia e essa sensação estranha dentro de mim, mas talvez ela seja mais forte do que eu. Não consigo acabar com essa insegurança, essa desconfiança das pessoas e esse medo. Queria conseguir ser inconsequente o suficiente para pensar que as coisas acontecem como devem acontecer e que o melhor é arriscar. Ou talvez eu devesse ser tranquila e simplesmente não pensar. Mas isso tudo é algo que não faz parte da minha personalidade. Não adianta fingir. Tento não ser tão fria, tão distante, tão orgulhosa e até mesmo tão medrosa, mas acabo sempre me fechando no meu mundinho. Mundinho que acaba fazendo com que eu mesma afaste as pessoas de mim.
Mas também não posso dizer que tudo isso seja apenas uma característica minha. É uma característica que eu sempre tive e quando criei coragem para enfrentá-la, deu errado. Você me mostrou que o que eu deveria fazer era o que eu realmente sempre fiz: Me guardar, me privar, me proteger...Não falar dos meus sentimentos, não demonstrá-los, não dar o braço a torcer... Sempre pensei que demonstrar o que eu sentia era sinônimo de fraqueza, era fazer feliz demais quem ia acabar me magoando.
E com você eu agi diferente. Eu te disse o quanto era especial, eu demonstrei o quanto era capaz de fazer tudo por nós dois, eu sorri com as suas palavras, eu retribui os seus carinhos. E você fechou a porta. Me disse que não podia estar ao meu lado. Me provou que tudo que eu fiz, todos os meus pânicos e barreiras que enfrentei foram em vão.Você deixou aquela tal característica de antes mais forte ainda. O meu mundinho se fechou mais e se encheu de “não-amores”. Eu fiquei repetindo pra mim mesma como se envolver fazia mal. Ali estava eu: cheia de mágoas, dores e com um rótulo de doida criado por você.
Então as pessoas me perguntavam: Não faz falta falar, sentir?Não magoa guardar tudo?Não dói ser sempre de pedra?Não fica um sentimento de que você poderia ter feito algo?
E eu sempre respondia: Incomoda sentir tudo sozinha, às vezes bate um arrependimento, às vezes surge uma vontade de falar... Mas o orgulho e a falta de coragem não deixam que isso aconteça. Posso sofrer os fins e as perdas, mas sofro calada, não dou o gosto das minhas dores e das minhas lágrimas pra qualquer um.
Hoje estou aqui, com a minha porta fechada. Sem demonstrar nada pra ele, sem me esforçar para que dê certo, com medo de me envolver, de me apegar e ele acabar fazendo tudo que você fez, mas ele não é você e mesmo assim ficaram o medo e as cicatrizes que você deixou. Tenho medo de ele perceber como é agradável ter um novo alguém que me faz bem. Se ele perceber, se eu falhar novamente como falhei com você, vou acabar sozinha de novo, descartada por ser um poço de sentimentos. Acho que é isso que sou: um poço de sentimentos, que se mantém fechado, para que ninguém se assuste com a imensidão deles.
Mas também não posso dizer que tudo isso seja apenas uma característica minha. É uma característica que eu sempre tive e quando criei coragem para enfrentá-la, deu errado. Você me mostrou que o que eu deveria fazer era o que eu realmente sempre fiz: Me guardar, me privar, me proteger...Não falar dos meus sentimentos, não demonstrá-los, não dar o braço a torcer... Sempre pensei que demonstrar o que eu sentia era sinônimo de fraqueza, era fazer feliz demais quem ia acabar me magoando.
E com você eu agi diferente. Eu te disse o quanto era especial, eu demonstrei o quanto era capaz de fazer tudo por nós dois, eu sorri com as suas palavras, eu retribui os seus carinhos. E você fechou a porta. Me disse que não podia estar ao meu lado. Me provou que tudo que eu fiz, todos os meus pânicos e barreiras que enfrentei foram em vão.Você deixou aquela tal característica de antes mais forte ainda. O meu mundinho se fechou mais e se encheu de “não-amores”. Eu fiquei repetindo pra mim mesma como se envolver fazia mal. Ali estava eu: cheia de mágoas, dores e com um rótulo de doida criado por você.
Então as pessoas me perguntavam: Não faz falta falar, sentir?Não magoa guardar tudo?Não dói ser sempre de pedra?Não fica um sentimento de que você poderia ter feito algo?
E eu sempre respondia: Incomoda sentir tudo sozinha, às vezes bate um arrependimento, às vezes surge uma vontade de falar... Mas o orgulho e a falta de coragem não deixam que isso aconteça. Posso sofrer os fins e as perdas, mas sofro calada, não dou o gosto das minhas dores e das minhas lágrimas pra qualquer um.
Hoje estou aqui, com a minha porta fechada. Sem demonstrar nada pra ele, sem me esforçar para que dê certo, com medo de me envolver, de me apegar e ele acabar fazendo tudo que você fez, mas ele não é você e mesmo assim ficaram o medo e as cicatrizes que você deixou. Tenho medo de ele perceber como é agradável ter um novo alguém que me faz bem. Se ele perceber, se eu falhar novamente como falhei com você, vou acabar sozinha de novo, descartada por ser um poço de sentimentos. Acho que é isso que sou: um poço de sentimentos, que se mantém fechado, para que ninguém se assuste com a imensidão deles.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Janta
Voce disse que queria jantar, assim poderiamos conversar melhor. eu senti uma sensação, aquela que eu sinto quando realmente está prestes a acontecer alguma coisa errada, uma intuição, um pressentimento, daqueles bem ruins. Tentava me iludir, e dizer que não era nada, que ia passar, afinal, o que tem demais em um jantar?
Tentava me controlar, e não ligar pra voce dizendo que não queria sair de casa, que eu tava bem, tentei matar aquela vontade louca de não me arrumar, de não querer ficar apresentavel do seu lado. Mas como não ficar apresentavel do seu lado? Resolvi colocar aquela blusa, daquele dia, que voce disse que eu não iria me arrepender de nada, e eu nem sei porque, ja que acredito que voce nem iria se lembrar mesmo. No jantar, voce me olhava com um ar preocupado, como se quisesse me falar alguma coisa, e se preocupasse com a minha reação, e eu disfarçando a minha tensão, tentando ser simpatica, divertida, e querendo te fazer sorrir, como eu costumava fazer antes. Mas finalmente voce conseguiu dizer, dizer que acreditava que não daria certo, que não seria bom pra mim, e que não podia me fazer sofrer, perguntou se nós continuariamos 'de boa'. Eu sorri, disse que não teria problema, que nada ia mudar. Voce ainda me abraçou, e disse que sabia que essa seria minha reação.
Que bom saber que voce confiava na minha reação, que sabia que eu seria assim, porque na realidade eu sabia também que voce seria exatamente assim. Eu devia ter escutado aquela mesma sensação de antes, que me avisava pra não me apegar, pra não achar que eu estava pronta, escutar minhas amigas que apenas queriam o meu bem. Mas eu não escutei elas, não escutei a mim mesma. Eu só pensava em curar aquela ferida que tava aberta, e eu jurava que voce iria cicatrizar, mas não, voce fez sangrar mais, doer mais, demorar mais pra se fechar.
So um detalhe foi positivo, eu percebi que eu sou mais forte do que imaginava.
Tentava me controlar, e não ligar pra voce dizendo que não queria sair de casa, que eu tava bem, tentei matar aquela vontade louca de não me arrumar, de não querer ficar apresentavel do seu lado. Mas como não ficar apresentavel do seu lado? Resolvi colocar aquela blusa, daquele dia, que voce disse que eu não iria me arrepender de nada, e eu nem sei porque, ja que acredito que voce nem iria se lembrar mesmo. No jantar, voce me olhava com um ar preocupado, como se quisesse me falar alguma coisa, e se preocupasse com a minha reação, e eu disfarçando a minha tensão, tentando ser simpatica, divertida, e querendo te fazer sorrir, como eu costumava fazer antes. Mas finalmente voce conseguiu dizer, dizer que acreditava que não daria certo, que não seria bom pra mim, e que não podia me fazer sofrer, perguntou se nós continuariamos 'de boa'. Eu sorri, disse que não teria problema, que nada ia mudar. Voce ainda me abraçou, e disse que sabia que essa seria minha reação.
Que bom saber que voce confiava na minha reação, que sabia que eu seria assim, porque na realidade eu sabia também que voce seria exatamente assim. Eu devia ter escutado aquela mesma sensação de antes, que me avisava pra não me apegar, pra não achar que eu estava pronta, escutar minhas amigas que apenas queriam o meu bem. Mas eu não escutei elas, não escutei a mim mesma. Eu só pensava em curar aquela ferida que tava aberta, e eu jurava que voce iria cicatrizar, mas não, voce fez sangrar mais, doer mais, demorar mais pra se fechar.
So um detalhe foi positivo, eu percebi que eu sou mais forte do que imaginava.
domingo, 5 de julho de 2009
Ela o avistou de longe e teve vontade de sair correndo!Não sabia ao certo se queria correr dele ou para ele.Teve vontade de gritar o quanto o amava e o quanto sentia sua falta.Mas logo se lembrou da outra que ele traz nos braços e talvez no coração.Então teve vontade de gritar novamente,mas dessa vez quis gritar o ódio e a dor que trazia dentro de si.O ódio que sentia por ele e a dor que sentia por causa dele.Quis xingar até a 5ª geração dele.Xingar a mãe que colocou aqueles cabelos e aquele sorriso no mundo.Xingar a irmã que acoberta e aplaude todas as atitudes.Xingar a vó que fez dele a pessoa tão especial que é.Sentiu medo quando quis xingar a si mesma por não ter conseguido acertar-lhe o coração.Mas percebeu antes de se odiar que fez tudo o que podia e não podia pelos dois.E aí quis partir pra cima dele com tapas e tudo mais por ele ter sido tão ingrato,já que ela fez tudo que podia pra que os dois alcançassem a felicidade juntos.Sentiu tudo isso em menos de 10 minutos que esteve ao lado dele.E ele nem sequer prestando atenção nela e nas coisas que ela falava só para provocá-lo.Devia estar muito ocupado lembrando o perfume e o gosto dos lábios da outra,enquanto ela lembrava do perfume e do gosto dos lábios dele.Se despediram civilizadamente.Ela jura que conseguiu esconder dele todas as vontades mencionadas acima.E quando ele se virou de costas teve vontade de pedir pra ele esperar,pra ele voltar no tempo e dizer que somente os dois importavam.E mais uma vez ela ficou apenas na vontade.O único desejo que ela conseguiu realizar foi o de chorar.É isso que ela faz a cada encontro com ele.Tenta ser forte,mas sempre acaba chorando como uma criança.Um choro sentido e até escandaloso,impossível de controlar a cada presença real ou a cada contato na memória e no coração...
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